Diferenças entre gripe H3N2 e Covid-19

Desde que a pandemia do coronavírus atingiu o mundo, muitas dúvidas surgiram e uma delas são as diferenças entre a gripe H3N2 e a Covid-19. Uso da máscara, distanciamento, vacinação e outros. O que podemos aprender sobre as doenças e quais são os cuidados essenciais veremos a seguir.

O que é Covid?

O Ministério da Saúde classifica a Covid-19 como uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2) e, desde o dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma pandemia devido ao grande contágio da infecção que atingiu rapidamente diversas partes do mundo.

Como ocorre a transmissão da Covid-19?

O contágio da Covid-19 ocorre através do contato direto com gotículas infectadas, inalação ou superfícies contaminadas quando em contato com a boca, nariz ou olhos. Por isso, a recomendação é evitar aglomerações e o uso de máscaras de proteção a fim de proteger a propagação da doença.

Quais são os sintomas da doença?

Em geral, a SARS-CoV-2 tem um tempo médio de incubação que pode levar até 5 dias, com intervalos de 12 dias, em que os sintomas da doença podem manifestar-se ou não, no caso dos assintomáticos.

Entre os sintomas mais frequentes da doença estão:

– Febre;

– Tosse;

– Fadiga;

– Dificuldade para respirar;

– Perda do paladar ou olfato;

– Dores musculares.

Diarreia pode ser sintoma de COVID-19?

Alguns sintomas são mais frequentes entre os pacientes diagnosticados. No entanto, existem outros que também podem indicar os sintomas da doença e a diarreia é um deles.

  • Diarreia;
  • Dores de cabeça;
  • Dores de garganta;
  • Olhos vermelhos e irritados;
  • Irritações na pele.

Quais os cuidados para evitar a contaminação na família?

A Covid-19 é uma doença altamente transmissível e, por isso, pessoas contaminadas devem permanecer isoladas até que seja confirmada a melhora do diagnóstico. Alguns cuidados para evitar o contágio entre outras pessoas da casa é essencial:

– Não compartilhar objetos de uso pessoal e itens da casa;

– Evitar o contato com os moradores da casa;

– Usar máscara de proteção, preferencialmente PFF2;

– Redobrar os cuidados com higiene e uso de álcool em gel 70%.

Qual o diagnóstico para detectar a Covid-19?

Um dos exames indicados é o PCR, capaz de identificar o material genético do vírus. Durante o exame são coletadas amostras de secreção nasal, garganta ou escarro.

Outros exames são os sorológicos IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M) que identificam, por meio de uma amostra de sangue, o diagnóstico da Covid-19.

O que é H3N3?

A H3N3 é um vírus respiratório, uma variante do vírus influenza A, causador de sintomas muito semelhantes aos da Covid-19.

Sintomas da gripe H3N2

Os sintomas do vírus causam febre alta, vômitos, dores na articulação, tosse, diarreia, perda do apetite, calafrios, irritação nos olhos e mal-estar. A forma de contágio acontece da mesma forma que a Covid-19, já que se trata de uma gripe.

O período de incubação da doença é de 3 a 5 dias, mas a pessoa contaminada também pode ser assintomática e não apresentar nenhum sintoma.

É importante dizer que a doença também precisa de cuidados e em pacientes com comorbidades, assim como a Covid-19, caso não seja acompanhada pode evoluir e ter consequências mais graves.

Quanto tempo dura a gripe H3N2? O paciente precisa ficar isolado?

Sim, os pacientes diagnosticados com o vírus da H3N3 devem manter-se isolados por até sete dias para proteger amigos e familiares. A recomendação é que os pacientes façam uso da máscara e evitem o compartilhamento de objetos de uso pessoal.

Fim do uso das máscaras?

Recentemente, várias cidades flexibilizaram o uso da máscara. No entanto, especialistas alertam que em lugares fechados e de grande aglomeração o uso é essencial, ainda que as medidas em alguns locais permitam. A recomendação se dá, principalmente, porque ainda falta muito para que a cobertura vacinal em muitos locais seja satisfatória.

Além disso, é preciso estar atento às variantes como a Omicron e a Delta, que ainda possuem diversos estudos em andamento e podem comprometer a eficiência da vacinação contra a Covid-19.

Autoteste de Covid

No dia 17 de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro autoteste para o diagnóstico da Covid-19. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União e os testes Novel Coronavírus (Covid-19) e Autoteste Antígeno  já estão sendo comercializados em farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados.

Para o diagnóstico, é realizada uma coleta de amostra nasal por meio de cotonete e o resultado sai em até 15 minutos. A nova ferramenta está sendo utilizada como medida complementar aos testes já realizados anteriormente e pode ser utilizada por adultos e crianças.

De acordo com instruções do governo, em caso de resultado positivo é preciso buscar uma unidade de saúde para a confirmação do diagnóstico e evitar o contato com outras pessoas.

Já em caso negativo, o autoteste não descarta a contaminação do vírus, pois ele pode estar em período de incubação, apresentar erro durante a execução feita pelo paciente ou ter a carga viral abaixo da detecção do teste.

Importante: Os autotestes devem ser utilizados para referência e triagem e não como diagnóstico. No Disque Saúde 136 do Ministério da Saúde é possível obter mais informações sobre a doença. A ligação é gratuita.