Talvez você já tenha ouvido falar desses termos, mas sabe o que são e quais são as diferenças? Explicaremos a seguir tudo sobre os temas. O termo “Medicina Integrativa” passou a ser usado a partir de 1990 em uma tentativa de integrar os modelos terapêuticos, como explica a pesquisa “A Medicina Integrativa e a construção de um novo modelo na saúde”.
A medicina integrativa tem como objetivo colocar o paciente como participante de todo o processo e fazer com que ele tenha uma maior interação durante o tratamento. Nesse tipo de abordagem, é fundamental que o indivíduo informe todas as evidências de sua saúde para que haja também a inclusão de diferentes profissionais e uma interdisciplinaridade para complementar o tratamento e diagnóstico da doença.
Já o conceito de terapia ou medicina holística tem sua origem no termo grego “holos” e representa “todo, inteiro, conjunto”.
A medicina holística baseia-se em diversos aspectos para entender o desenvolvimento de doenças. Sua abordagem está ligada também a fatores psicológicos, espirituais, sociais e o ambiente em que o indivíduo está inserido.
Quais são as medicinas integrativas?
As medicinas integrativas podem utilizar na sua abordagem tratamentos convencionais e não convencionais para ajudar o paciente. Em 2006, as práticas integrativas e complementares foram implementadas no Sistema Único de Saúde (SUS), através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), e todas as práticas abaixo possuem tratamento gratuito na rede municipal de saúde. Confira quais são:
Apiterapia
Aromaterapia
Aromaterapia
Ayurveda
Biodança
Bioenergética
Constelação familiar
Cromoterapia
Dança circular
Geoterapia
Hipnoterapia
Homeopatia
Imposição de mãos
Medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde
Medicina Tradicional Chinesa – acupuntura
Meditação
Musicoterapia
Naturopatia
Osteopatia
Ozonioterapia
Plantas medicinais – fitoterapia
Quiropraxia
Reflexoterapia
Reiki
Shantala
Terapia Comunitária Integrativa
Terapia de florais
Termalismo social/crenoterapia
Yoga
Quais são os benefícios da medicina integrativa?
Um dos principais benefícios da medicina integrativa é sua abordagem multidisciplinar e a busca pela qualidade de vida. Com o paciente mais participativo durante todo o processo do tratamento, ele entende que todas suas iniciativas são essenciais para melhores resultados.
Quem pode praticar medicina integrativa?
Esse tipo de abordagem médica pode ser realizada por qualquer profissional de saúde, porém ela tem sido amplamente utilizada como estratégia de saúde por profissionais que atuam no segmento de medicina da família e clínicos gerais.
O que faz uma terapia holística?
O tratamento holístico pode ser realizado de diversas formas, mas é importante destacar que esse tipo de abordagem sempre priorizará diversos aspectos da vida do paciente. Por isso, um terapeuta holístico pode considerar além de questões físicas, impactos emocionais e energéticos do indivíduo para tratar de forma complementar questões de ansiedade, estresse, insegurança, entre outras questões.
Quais são as terapias holísticas?
As terapias holísticas trazem na sua origem conhecimentos milenares, que há muitos anos auxiliaram povos antigos na história da antiguidade. Alguns tipos de abordagens já foram reconhecidas inclusive como medida complementar ao tratamento de saúde pública de acordo com a Portaria GM/MS n° 971.
Fitoterapia – tratamento terapêutico que consiste no uso de plantas medicinais.
Reiki – prática que promove o equilíbrio energético do corpo por meio do campo das emoções e consciência.
Meditação – consiste em promover o desempenho cognitivo através da concentração e observação.
Aromaterapia – utiliza a propriedade dos óleos essenciais para harmonizar o organismo e promover uma melhora física e mental.
Homeopatia – prática que consiste na administração terapêutica de medicamentos para promover o equilíbrio do organismo.
Yoga – técnica associada a exercícios de meditação para restabelecer problemas de postura, ansiedade, melhora do sono e fortalecimento do sistema imunológico.
O que a medicina integrativa e a medicina holística têm em comum?
Depois que você entendeu as diferenças entre cada uma delas, agora fica mais fácil compreender o que elas têm em comum. Diferente da medicina tradicional, a medicina integrativa e a medicina holística trazem uma avaliação de vários aspectos da vida do paciente, o colocando como protagonista no processo. Nessas abordagens, o paciente não é apenas um ouvinte, ele precisa participar e a partir disso vários profissionais e terapias complementares podem ser adicionadas ao tratamento.
Um paciente que sofre de transtorno de ansiedade, por exemplo, pode juntamente com tratamento tradicional buscar a prática de meditação e o uso de óleos essenciais no ambiente em que sente dificuldades para dormir. Logo, isso pode melhorar a qualidade do sono e ajudar no controle da sua ansiedade durante o dia.
Qual a diferença entre elas?
Enquanto a medicina tradicional foca em questões biomédicas e biológicas, a medicina integrativa e a medicina holística voltam-se para questões terapêuticas ajudando a tratar problemas que estejam relacionados a aspectos do estilo de vida do paciente.
Pandemia e a importância das medicinas integrativas
A pandemia impactou a vida da sociedade como um todo, sobretudo quando falamos de saúde mental. Mas uma boa notícia é que a inserção das práticas integrativas como acupuntura, meditação e aromaterapia podem ser ótimos aliados no tratamento complementar de distúrbios como ansiedade, depressão e síndrome do pânico. As práticas integrativas devem ser utilizadas juntamente com o tratamento tradicional ajudando até a minimizar possíveis efeitos colaterais dos medicamentos e a lidar com processos de autoconhecimento, emocional e físicos.