Psoríase: o que é, tratamento e prevenção

Você sabe o que é psoríase? É uma doença de pele não contagiosa e crônica, que causa grande impacto na vida dos pacientes. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ela ocorre por meio de um processo inflamatório causado pelas células de defesa do organismo, que liberam substâncias capazes de provocar a dilatação dos vasos sanguíneos.  

O que pode levar uma pessoa a ter psoríase?

A doença é uma mistura de fatores de origem genética, ambiental e imunológica. Em alguns casos, também está associada a:

  • Doenças cardiometabólicas (hipertensão, diabete mellitus e doença cardiovascular aterosclerótica;
  • Doenças gastrointestinais (úlcera péptica, hérnia de hiato e síndrome do intestino irritável);
  • Diversos tipos de câncer;
  • Transtornos de humor. 

Quais os sintomas da psoríase?

Os sintomas são recorrentes nos pacientes e manifestam-se com maior ou menor intensidade em alguns períodos. 

  • Coceira;
  • Manchas vermelhas que descamam;
  • Pele seca;
  • Rachaduras na pele;
  • Queimação;
  • Alteração na cor das unhas;
  • Inchaço nas articulações.

Qual a causa emocional da psoríase?

Uma das causas do agravamento da psoríase é o estresse e os impactos emocionais. Mas esses não são os únicos fatores que levam ao agravamento da doença, mas eles colaboram para que os sintomas sejam mais intensos. 

Tipos de psoríase

A Revista Brasileira de Análises Clínicas citou os tipos de psoríase e suas principais características abaixo. Confira:

Psoríase vulgar ou em placas – Esse é o tipo mais frequente da doença e manifesta-se por meio de manchas vermelhas com escamas secas, e os locais mais afetados são o couro cabeludo, joelhos, cotovelos, umbigo e região próximo à lombar. 

Psoríase palmoplantar: A doença se desenvolve nas mãos e pés provocando rachaduras e dor, manifestando-se de forma mais intensa nas partes em que há maior atrito nas mãos. 

Psoríase pustular: Bolinhas com pus surgem na pele e aparecem com mais frequência nas mãos e nos pés, mas podem se espalhar para outras áreas. A doença se desenvolve em três fases, sendo elas a vermelhidão na pele, as pústulas com pus e por último a descamação da pele.

Psoríase inversa: Surge de forma diferente dos outros tipos de lesões e aparecem nas dobras da pele. Por essa característica, são lesões de aspecto mais úmido e podem provocar maior impacto pelo atrito entre as articulações. 

Psoríase eritrodérmica: As lesões atingem grandes partes do corpo com vermelhidão, escamação da pele, coceira, dor e, em alguns casos, inchaço. Além disso, o aspecto da pele pode se assemelhar à queimadura de pele. 

Psoríase ungueal: A doença surge nas unhas e provoca descoloração e aspecto de estria na superfície.  

Psoríase gutata: Lesões em formato de gota na pele em que as regiões mais atingidas são os braços, pernas e o tronco. A doença manifesta-se principalmente a partir de infecções virais, ingestão de alguns medicamentos e estresse emocional. 

Psoríase antropática: Desenvolve-se nas articulações e pode causar problemas permanentes, caso não seja tratada. Suas maiores causas estão ligadas à psoríase que ocorre na pele e unhas. 

Essa forma da doença é considerada um tipo de psoríase leve e causa sintomas como crostas brancas na cabeça, ressecamento da pele, vermelhidão e coceira. O aspecto da doença pode lembrar a caspa, e as placas da região cutânea também aparecem na testa, atrás das orelhas e na nuca. 

Psoríase tratamento

O tratamento será feito sempre após o diagnóstico médico. A duração e o tipo de tratamento indicado podem variar conforme a lesão. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda alguns cuidados nos casos mais leves:

  • Manter a hidratação da pele;
  • Aplicar medicamentos tópicos sob a orientação do dermatologista;
  • Exposição solar com orientação médica.

Outros tipos de tratamento também podem ser indicados, entre eles tratamentos sistêmicos por meio de injeções ou comprimidos, tratamentos biológicos e tratamento de fototerapia são indicados em casos moderados das lesões. Como essa doença é de origem multifatorial, o acompanhamento psicológico também se faz necessário, já que as lesões cutâneas mexem muito com a autoestima do paciente. É indicado ainda manter uma alimentação saudável rica em frutas, legumes e verduras, além da prática regular de atividades físicas.

Psoríase no couro cabeludo

O tratamento será feito sempre após o diagnóstico médico. A duração e o tipo de tratamento indicado podem variar conforme a lesão. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda alguns cuidados nos casos mais leves:

  • Manter a hidratação da pele;
  • Aplicar medicamentos tópicos sob a orientação do dermatologista;
  • Exposição solar com orientação médica.

Outros tipos de tratamento também podem ser indicados, entre eles tratamentos sistêmicos por meio de injeções ou comprimidos, tratamentos biológicos e tratamento de fototerapia são indicados em casos moderados das lesões. Como essa doença é de origem multifatorial, o acompanhamento psicológico também se faz necessário, já que as lesões cutâneas mexem muito com a autoestima do paciente. É indicado ainda manter uma alimentação saudável rica em frutas, legumes e verduras, além da prática regular de atividades físicas. 

Prevenção das lesões 

Se você possui histórico familiar e em algum momento apresentou qualquer dos sintomas mencionados, é importante buscar a opinião de um especialista a fim de ajudar no diagnóstico da doença, que possui tratamento e melhora do quadro quando acompanhada.

As pessoas com psoríase sofrem com as lesões aparentes na pele e por isso é de grande importância que a família dê total apoio ao paciente durante todo o tratamento, pois os tipos de psoríase são recorrentes. Isto é, eles são tratados e, em determinadas épocas do ano ou vida da pessoa, podem voltar como um sintoma do agravamento do estresse e resposta do sistema imunológico. 

Qual médico procurar? 

O profissional mais indicado para o diagnóstico correto das lesões cutâneas é o médico dermatologista. É ele quem fará a avaliação e analisará o histórico do paciente para descobrir a recorrência dos sintomas já citados. 

Qual exame que detecta a doença?

Após consulta médica e avaliação da pele, unhas e região do couro cabeludo, será solicitado alguns exames e um dos mais indicados é a biópsia.

Como é feita a biópsia?

O procedimento é rápido e feito com uma anestesia local, onde o médico fará a retirada de uma parte do tecido para a análise. O resultado do laudo dependerá de cada consultório ou local realizado, o mais comum é aguardar de 5 a 10 dias para obter o resultado do exame.