“Eu sou uma fraude”: Você conhece a Síndrome do Impostor?

Em algum momento da sua vida você já teve a sensação de ser uma “fraude”? Essa é a principal característica da desordem psicológica que tem acometido diversas pessoas no ambiente escolar e no ambiente de trabalho: a Síndrome do Impostor. 

Caracterizada pelo sentimento de fraude em relação à própria capacidade, esta síndrome, também conhecida como “pessimismo defensivo”, não é classificada como um transtorno psicológico pela OMS, entretanto afeta de forma considerável a saúde mental de pessoas que possuem uma constante falsa percepção de si mesmas. 

COMO PODEMOS IDENTIFICAR A SÍNDROME DO IMPOSTOR?  

Indivíduos com a Síndrome do Impostor têm a frequente sensação de não serem suficientemente bons naquilo que fazem, mesmo que pessoas à sua volta digam o contrário. Eles acreditam que precisam se dedicar e se esforçar ao máximo para alcançar suas conquistas, e até mesmo justificá-las. Tais características ocasionam o perfeccionismo e o excesso de trabalho, que sempre se manifestam atrelados ao esgotamento físico e mental.   

Outra característica comum é a autossabotagem: indivíduos afetados por essa síndrome acreditam que por mais que se esforcem, seu fracasso é inevitável, e caso não ocorra, surge o medo de ser “desmascarado” como uma fraude. Além disso, eles apresentam uma dificuldade de aceitar elogios.  

A Síndrome do Impostor acomete homens e mulheres da mesma forma. Um dos padrões de comportamento causado por ela é a procrastinação, ou melhor, o hábito de adiar tarefas. O medo e a insegurança de não ser capaz de realizar as obrigações e de possíveis críticas negativas sobre o desempenho faz com que a pessoa adie compromissos e tarefas importantes até o último momento, como uma fuga de seu “fracasso”.  

A aprovação alheia também é importante para pessoas que apresentam essa síndrome. Assim, outro comportamento comum é a frequente vontade de querer agradar a todos à sua volta, sempre se esforçando ao máximo para causar boa impressão e não decepcionar ninguém. A comparação com outras pessoas também é um fator recorrente, através dela as pessoas alimentam um sentimento de inferioridade em relação ao outro. Todos esses sentimentos negativos em relação à própria imagem faz com que o indivíduo tenha um grande medo de se expor, evitando assim avaliações ou críticas.  

QUAIS SÃO OS PREJUÍZOS PARA VIDA PESSOAL, PROFISSIONAL E ACADÊMICA?  

A Síndrome do Impostor é comum em profissões competitivas, principalmente entre pessoas que estão em uma posição que favorece situações de julgamento de desempenho. Independente da idade, quando o indivíduo é submetido a constantes avaliações de produtividade ou passa por processos de novos projetos profissionais, sentimentos de ansiedade, insegurança e dúvida em relação à própria capacidade tendem a  surgir. Além disso, a autopercepção depreciativa também é frequente entre estudantes, sobretudo do meio acadêmico.  

Essa falsa percepção da própria capacidade é uma resposta emocional à pressão sofrida para alcançar o tão almejado êxito na vida. Toda essa sobrecarga emocional provoca quadros de ansiedade, angústia, insatisfação e medo. Tais sentimentos geram uma sensação de não pertencimento aos ambientes em que a pessoa está habituada, fazendo com que ela se afaste dos grupos de convívio, impactando diretamente no bem-estar e na qualidade de vida. Ainda, é comum que pessoas com características da Síndrome do Impostor desenvolvam transtorno de ansiedade ou depressão. 

QUAL É O TRATAMENTO MAIS ADEQUADO DA SÍNDROME DO IMPOSTOR?

Em todo e qualquer sinal de sofrimento psicológico e emocional, é sempre importante procurar ajuda profissional. Apenas uma pessoa especializada em saúde mental poderá indicar qual o tratamento adequado para que o indivíduo com características da Síndrome do Impostor recupere a autoestima, passe a respeitar as próprias limitações e se sinta plenamente motivado para realizar aquilo que deseja.  

No caminho do autoconhecimento, a pessoa pode encontrar quais são suas preferências pessoais, o que a motiva e assim avaliar suas habilidades, sem se subjugar como inferior aos outros e sempre reconhecendo e valorizando as suas conquistas.  

Além disso, ter uma rotina de atividades físicas auxilia no autoconhecimento e diminui a ansiedade. Não à toa, o exercício físico e a alimentação saudável estão sempre atrelados à boa qualidade de vida, e atividades como yoga e meditação podem auxiliar no tratamento desse tipo da Síndrome do Impostor.  

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