O uso de máscaras descartáveis é uma das medidas essenciais estabelecidas no
combate à Covid-19. Segundo recomendações médicas, as máscaras que mais protegem
são a N95 e a PFF2. Mas tudo dependerá das condições em que elas são usadas, assim
como seus fornecedores, pois a qualidade do material utilizado é diferente.
Acho que às vezes na vida os maiores desafios acabam sendo as melhores coisas que acontecem na sua vida.”
Por que usar máscaras descartáveis protege sua saúde?
O vírus SARS-Cov-2, causador do coronavírus, é transmitido através de gotículas, partículas no ar ou superfícies contaminadas. O uso da máscara foi estabelecido a fim de prevenir o contato do organismo com a doença, que penetra no no corpo humano por meio dos olhos, nariz e boca.
Esse vírus já demonstrou ser altamente transmissível e com elevadas taxas de mortalidade, mas há ainda casos em que o vírus contamina os pacientes de forma assintomática. A Covid-19 mudou nossos hábitos de higiene e comportamento social. Dessa forma, tem sido um desafio para as autoridades de saúde tornar o uso da máscara obrigatório.
Ainda não foi encontrada a cura para a doença, mas já existem diversas vacinas para evitar o aumento dos casos da Covid-19. No entanto, especialistas alertam que mesmo vacinada, a população deve continuar com os hábitos de higiene, distanciamento social e uso da máscara, já que tem surgido em vários locais no mundo o aparecimento de novas variantes da doença.
Máscaras caseiras também protegem?
Em junho de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou um comunicado destacando o uso das máscaras descartáveis como parte da estratégia de prevenção no combate à Covid-19 e regras de confecção para a utilização.
As máscaras cirúrgicas ou de uso profissional são confeccionadas com duas camadas, sendo uma de tecido e a outra com material filtrante. A eficiência desse tipo de máscara dependerá do tipo de material em que foi desenvolvida e o uso adequado na face. Por isso, a recomendação é que mesmo com o uso da máscara mantenha-se o distanciamento.
A PFF3 ou N99 ainda é a máscara que mais protege, garantindo até 99% de filtração dos microorganismos. Já a N95 contém um fator de proteção até 95%.
Uma das estratégias das autoridades de saúde em meio a busca e ausência dessas máscaras no mercado, é o uso obrigatório de máscaras caseiras, que mesmo não exercendo o mesmo fator de proteção minimizam o avanço da contaminação.
Eficiência X Prevenção
Existem poucos estudos que fazem uma comparação desses tipos de materiais, mas o que já se confirmou é que as máscaras caseiras oferecem baixa filtragem dos microorganismos e têm retenção de umidade nos tecidos.
Nesse sentido, o uso de máscaras descartáveis ainda deve ser priorizado por oferecer maior segurança e filtragem quando comparado às máscaras caseiras. Mas caso não exista a possibilidade de uso das mesmas, ainda é melhor utilizar máscaras de tecido do que não fazer uso de nenhuma, pois mesmo com baixa proteção elas ainda oferecem uma barreira física e se bem vedadas podem ajudar a evitar a contaminação.
Importante destacar que o uso correto das máscaras deve ser acompanhado de hábitos de higiene como lavar as mãos e o uso de álcool em gel. Além do cuidado ao retirá-la da face evitando o contato direto com a parte que fica na boca e sempre retirá-las pelo pelo elástico.
Ao comprar máscaras de tecido opte por materiais com mais de uma camada, sendo as com quatro camadas mais eficientes na proteção. Fique atento ainda ao encaixe no nariz e queixo. Tenha atenção a vedação das máscaras, pois isso é fundamental na proteção e barreira contra o vírus. Se possível, desinfecte a máscara e troque a cada 2 horas.
Máscaras em recém-nascidos
Segundo a OMS, máscaras não devem ser utilizadas em recém-nascidos. A recomendação é manter o distanciamento social, manter a higienização dos familiares e o local em que a criança está. Conservar o ambiente arejado e manter as mãos constantemente limpas com álcool em gel 70%.
Álcool em gel 70%
A OMS já afirmou que o álcool em gel 70% é um dos aliados nos hábitos de higiene contra a Covid-19. O álcool em gel nessa concentração é capaz de inativar o vírus impossibilitando sua ação biológica.
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