Alergia alimentar em bebês: o que você precisa saber?

A alergia alimentar em bebês ocorre sempre que a criança consome algum tipo de alimento que provoca uma resposta adversa do sistema imunológico. Isso acontece quando o organismo identifica uma substância presente no alimento como uma ameaça e desencadeia uma reação imunológica, resultando em alergias alimentares.

Quais são as alergias alimentares mais comuns em bebês?

Existem alguns tipos de alergias alimentares que são bastante comuns entre os bebês. Entre os alimentos que podem causar algum tipo de reação alérgica, destacam-se o leite de vaca, frutos do mar, ovos, amendoim, trigo, soja e peixe.

Esses alimentos são considerados potenciais alérgenos e podem desencadear reações adversas quando introduzidos precocemente na alimentação dos bebês. No entanto, é importante destacar que cada criança é única e pode reagir de maneira diferente a esses alimentos. Por isso, é recomendável buscar a orientação de um nutricionista para garantir uma dieta adequada para cada fase da vida do bebê.

Como identificar se o bebê possui alguma alergia alimentar?

Nem sempre é fácil reconhecer alergias em bebês, já que alguns sintomas podem ser confundidos com outras condições clínicas. No entanto, aqui estão alguns sinais que podem indicar a presença de alergias alimentares:

  1. Reações cutâneas: erupções na pele, coceira, manchas vermelhas e irritação cutânea são alguns dos sintomas comuns de alergias.
  2. Problemas digestivos: esteja atento a vômitos frequentes, cólicas abdominais, diarreia, gases e prisão de ventre.
  3. Irritação e inchaço: inchaço em regiões como lábios, garganta, língua, rosto e intensa coceira na boca também podem indicar uma possível alergia.
  4. Alterações no comportamento: agitação, dificuldades para dormir, irritabilidade e falta de apetite são sinais que podem estar relacionados a alergias alimentares.

Quais exames identificam alergias alimentares em bebês?

Caso haja suspeita de alguma reação alérgica, é fundamental buscar orientação médica com pediatras ou alergologistas para um diagnóstico preciso. Dentre os exames frequentemente solicitados, destacam-se:

Testes cutâneos: nesse tipo de exame, o médico utiliza pequenas quantidades do alimento suspeito, geralmente aplicadas no braço ou nas costas, para verificar as reações na pele, como inchaço, coceira e vermelhidão. Esses testes podem ser realizados a partir dos 6 meses de idade e são rápidos, causando pouco ou nenhum desconforto aos bebês.

Exames de sangue: os exames de sangue, como o teste de IgE específica, têm a capacidade de identificar alergias alimentares, uma vez que mensuram a concentração de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico. Um alto nível de IgE pode indicar a presença de alguma alergia. É importante ressaltar que algumas doenças também podem causar aumento nos níveis de anticorpos, como lúpus, vitiligo, diabetes tipo 1, psoríase e outras doenças.

Os exames serão avaliados por meio do diagnóstico clínico realizado pelo profissional de saúde. Além dos exames, o profissional levará em consideração questões como o histórico do paciente e os sintomas apresentados. Em situações específicas, pode ser necessário realizar um teste de provocação oral para confirmar se o bebê realmente possui alergias alimentares.

O que fazer em caso de alergia alimentar em bebês?

Após receber o diagnóstico médico de uma alergia alimentar, é importante tomar algumas precauções para evitar sintomas adversos:

  1. Retirada dos alimentos alérgenos: é essencial eliminar os alimentos que causam alergia à dieta da criança. Leia atentamente os rótulos dos alimentos e verifique os ingredientes utilizados em receitas para evitar qualquer exposição aos alérgenos.
  2. Busque alternativas seguras: consulte o médico para obter sugestões de substitutos seguros e saudáveis, de forma a garantir que a alimentação do bebê seja adequada e nutritiva.
  3. Introdução gradual de novos alimentos: quando for introduzir novos alimentos na dieta do bebê, faça isso de forma gradual e individualizada. Acompanhe de perto a ingestão desses alimentos e observe qualquer reação ou mudança no comportamento do bebê.
  4. Esteja preparado para emergências: esteja ciente dos sinais de uma reação alérgica grave, como anafilaxia. Se o bebê apresentar dificuldade respiratória, queda da pressão arterial, lábios azulados ou inchaço da garganta, procure imediatamente atendimento médico de emergência. Mantenha sempre à mão os medicamentos de emergência prescritos pelo médico.
  5. Compartilhe informações com familiares e cuidadores: é fundamental informar a família e os responsáveis pelo cuidado da criança sobre a alergia alimentar e os possíveis sintomas de uma reação alérgica. Certifique-se de que todos estejam cientes dos cuidados necessários e saibam como agir em caso de emergência.

Quanto tempo duram os sintomas de uma alergia alimentar?

A duração dos sintomas de uma alergia alimentar varia de acordo com a pessoa e o tipo de alimento envolvido. Em algumas pessoas, os sintomas podem surgir algumas horas após o contato com o alimento alergênico, enquanto em outras podem persistir por alguns dias.

Existem alergias alimentares que se manifestam de forma crônica, ou seja, sempre que o alimento é ingerido. Nessas situações, os sintomas podem ocorrer repetidamente ao longo do tempo.

Em caso de uma reação alérgica, é altamente recomendado buscar ajuda profissional para o tratamento dos sintomas. Um médico especialista poderá avaliar a situação, realizar o diagnóstico adequado e fornecer orientações específicas para o manejo da alergia alimentar.

É importante lembrar que cada pessoa é única, e a duração dos sintomas pode variar com base na sensibilidade individual, na quantidade do alimento consumido e na gravidade da reação alérgica.Para obter informações mais precisas sobre a duração dos sintomas de uma alergia alimentar específica, é recomendável consultar um médico especializado.