A tricotilomania é um transtorno psicológico caracterizado pelo impulso repetitivo de arrancar os próprios cabelos, cílios, sobrancelhas ou pelos de outras partes do corpo.
O que é tricotilomania?
A doença é um distúrbio psicológico que envolve o impulso irresistível de arrancar os próprios cabelos ou pelos do corpo, resultando em perda capilar visível e potencialmente grave.
Quais são os sintomas da tricotilomania?
Os sintomas incluem ação repetitiva de arrancar cabelos ou pelos, sensação de alívio ou prazer após a ação, sentimento de vergonha ou culpa após o comportamento e perda capilar perceptível.
Quais são as causas?
A condição tem sua origem ainda não completamente compreendida, contudo, é sabido que fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos são capazes de influenciar o desenvolvimento desse transtorno. Além disso, situações de estresse e ansiedade também colaboram para desencadear ou intensificar os sintomas associados a ela.
A tricotilomania é comum?
Embora seja menos conhecida do que outros transtornos mentais, estima-se que a condição afete aproximadamente 1 a 2% da população em algum momento de suas vidas, sendo mais comum em mulheres do que em homens.
Como é feito o tratamento?
O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir terapia cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, apoio psicossocial e técnicas de modificação de comportamento.
A tricotilomania tem cura?
Embora não haja uma cura definitiva para a doença, muitas pessoas encontram alívio significativo dos sintomas com o tratamento adequado. A gestão eficaz geralmente envolve aprender a lidar com os impulsos de arrancar os cabelos e a desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento.
Quais são os efeitos da tricotilomania na vida diária?
Existem impactos significativos na qualidade de vida, afetando a autoestima, relacionamentos pessoais, desempenho acadêmico ou profissional e saúde física devido à perda capilar.
A condição está relacionada a outros transtornos mentais?
Sim, ela está frequentemente associada a outros transtornos mentais, como transtorno de ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Como posso ajudar alguém que sofre com essa condição médica?
Ofereça apoio emocional e compreensão, incentive a pessoa a procurar ajuda profissional, evite críticas ou julgamentos sobre o comportamento e ajude a criar um ambiente de apoio e compreensão.
Onde posso encontrar mais informações?
Organizações de saúde mental, como a Associação Americana de Psiquiatria e a Associação Brasileira de Psiquiatria, fornecem recursos úteis e informações sobre transtornos mentais.
Se você ou alguém que você conhece está lutando contra a doença, é importante procurar ajuda de um profissional de saúde mental qualificado para avaliação e tratamento adequados. Com o apoio certo, é possível aprender a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.